quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Da ultravalorização dos supérfluos

Há algum tempo ando minimalizando tudo na minha vida:

1 - Escolhi não ter carro;
2 - Tenho um Iphone 3GS (acho que já deve estar no 5);
3 - Tenho um Galaxy S1 (está na versão 4);
4 - Vivo de aluguel;
5 - Somente me locomovo andando de transporte público.

E com isso não quero dar uma de hipster ou descolado. É que percebi que se libertar das amarras e do custo de manter toda uma estrutura, que só tende a aumentar (consumismo says hi), faz um bem danado.

E aonde quero chegar com isso? com a cara de espanto de todos meus amigos classe-medianos que acham um "absurdo" eu viajar pra Europa duas vezes por ano e, ainda, intercalar pequenas viagens pra destinos mais próximos. "Tás rico?", "ser funcionário público federal dá muito dinheiro, né?", indagam. Não. Eu abdiquei de ter carro (e passar 3 horas no trânsito diariamente "usufruindo" dele). Abdiquei de comprar celulares de última geração que custam o mesmo preço (ou até mais!) de uma passagem para Europa. Apartamentos de 300 m²? quero não. Deixa eu no meu kitnetzinho, o qual, pelo tamanho, favorece na hora da limpeza que eu mesmo faço. 19 pares de sapato? doei 9. Quero doar mais 3. Não preciso de tantos. 8 bermudas de marca? doei 5. Não preciso de tantas. 7 calças jeans? doei 4. Uma tuia imensa de camisas? empacotei umas 15 e doei também.

Enfim, praticar o desapego tem me levado a lugares fantásticos (fisicamente e emocionalmente falando). Com isso, não quero cagar regra dizendo que encontrei a fórmula da felicidade. O que funciona pra mim não necessariamente dará certo com você e vice-versa. Apenas quero dizer que descomplicar torna tudo mais simples e leve.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Diz aí, Madonna!


    “Pobre é o homem cujo prazer depende da permissão de outro”

Define. Minha. Vida.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

e a história se repete...

Lendo essa reportagem aqui, tenho alguns comentários:

...a religião serviu como refúgio na juventude. "Foi uma forma de esconder minha sexualidade..."
Gente, história da minha vida?
...três anos (reclusa) se dedicando às orações. "Uma hora vi que aquilo não tinha nada a ver comigo"...
Olha, se orar servisse de algo, meus 30 anos de orações teriam me transformado no maior xoxoteiro ever. Pena que não funcionou né, Jesus? Seu danadinho!! RYSOS

Just fucking why?

Aconteceu um lance no trabalho que fiquei pensando na atitude escrota da criatura. Falei uma coisa, ela interpretou de outra. Até aí, o problema não é meu. Não sou culpado se leitura de entrelinhas não é o seu forte. No entanto, depois soube do comentário todo trabalhado na malícia feito pela mesma criatura para confirmar que, sob certa ótica, ela é melhor. E é a partir desse ponto que o problema passou a ser meu, saca? porque eu não admito que alguém cresça pra que eu desapareça, ainda mais quando sei que a outra é burra.

E o que eu farei? absolutamente nada, porque a cada dia essa pessoa morre mais um pouco para mim. E é assim que lido com gente que me provoca dissabor.

A pergunta que fica é: pessoas desse tipo notam que para reafirmar sua "superioridade" (o que quer que isso seja) elas precisam perceber o suposto erro de outras?

P.S.: Pra ficar claro: não errei. Ela que foi burra que entendeu tudo errado.