segunda-feira, 17 de março de 2014

Traçei um risco e certo estou que o manterei

Viajei (Rly?). Só que dessa vez resolvi levar minha mãe junto pra dar o presente que ela tanto sonhou: conhecer Israel (E Turquia como bônus - meu, não dela)

(Pausa pra dizer que passei 16 dias sem soltar um palavrão e sem marcar encontro com ~rapazes~. Achei desconfortável).

Voltando: imagine ter que levar sua mãe fundamentalista religiosa para uma viagem religiosa? tive que passar por cima do meu orgulho pra proporcionar felicidade pra outra pessoa além de mim. E acredite, eu NÃO faço isso nunca. Mas mãe é mãe, né? :'(

Enfim. Embora haja amor de ambas as partes, há coisas que eu simplesmente não permito mais. E mesmo minha mãe não tem mais autoridade sobre determinadas áreas de minha vida. Pode chamar isso do que quiser: tornar-se adulto, tomar as rédeas (e consequências) da sua vida etc.

O episódio dessa vez se deu dentro do avião quando voltávamos para nossa cidade. Conversávamos com uma passageira ao lado sobre viagens e tal. Ela me perguntou se eu não tive medo de voar de balão. Eu disse: "me caguei de medo, mas fui". Pra quê? minha mãe, as usual, me recriminou pelo termo, veja só, "cagar". E aí? aí eu me encaralhei (adoro esse termo) e fulminei ela com o olhar e, mais, pronunciei as palavras mágicas que funcionaram como previsto: "não ouse me podar".

É minha mãe, mas don't fuck it up, please.